sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Exposição NOVOS MUNDOS NOVOS

Santander Cultural - Recife 
04 ago a 31 out 2010
Curadoria Gilberto Habib Oliveira (Arte) e Prof. José Luiz Mota Menezes (História)

Obras de Francisco Brennand, Cassiano Pereira Nunes, Caio Reisewitz e João Câmara.
Foto Gilberto Habib

A exposição  "Novos Mundos Novos" inaugura o Santander Cultural - Recife (antigo Instituto Banco Real). A mostra é inspirada no navegador espanhol Vicente Yañez Pinzon: o primeiro europeu a aportar em terras brasileiras, em janeiro de 1500.




Repercussão / Imprensa 

Galeria de Fotos - Novos Mundos Novos

Texto catálogo - Novos Mundos Novos

NOVOS MUNDOS NOVOS

para meu irmão eduardo
“Apesar de todas as suas vantagens materiais, a vida sedentária nos deixou irritáveis, insatisfeitos. Mesmo depois de quatrocentas gerações em vilas e cidades, não esquecemos. A estrada aberta ainda nos chama suavemente, quase como uma canção esquecida da infância. Atribuímos um certo romance aos lugares remotos. A minha suspeita é de que o apelo tem sido meticulosamente elaborado pela seleção natural, como um elemento essencial de nossa sobrevivência. Longos verões, invernos amenos, ricas colheitas, caça abundante nada disso dura para sempre. Está além de nossos poderes predizer o futuro. As catástrofes têm um modo de nos atacar sorrateiramente, pegando-nos desprevenidos. Talvez você deva sua vida, a de seu bando ou, até mesmo, a de sua espécie a uns poucos inquietos  levados, por um desejo que mal podem expressar ou compreender, a terras desconhecidas e a novos mundos.”
Carl Sagan. “Os errantes: uma introdução”.
In: Pálido Ponto Azul, 1994

          O pretexto é a passagem do navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón pela costa brasileira em janeiro de 1500, meses antes da chegada oficial de Pedro Álvares Cabral. Sem querer comprovar quem de fato nos descobriu, pois na arte é possível superar conflitos políticos e limitações históricas, a exposição aborda o imaginário relacionado a inquietudes e impermanências associadas ao Ciclo dos Descobrimentos, do qual, brasileiros habitantes do Novo Mundo, a uma só vez resultamos como herdeiros e como herança.

sábado, 13 de março de 2010

Gravuras de Iole Di Natale - "PIED-À-TERRE" imagens da série MINHA CASA

Graphias Casa da Gravura - São Paulo
13 de março a 16 de abril de 2010 
Curadoria Gilberto Habib Oliveira

Minha Casa n.2 , 2009. Água-forte e água-tinta 42 x 30 cm
Imagens de lugares, objetos e pessoas sempre foram, na obra de Iole Di Natale, signos de uma poesia refinada.
Já foi dito que a repetição de signos em sua arte “é construída como quem encena um teatro. Seus ícones de si mesma são a projeção dramatizada de um ‘eu’ idealizado, cujo enredo versa sobre a liberdade, a plenitude, o amor conjugal e o prazer no humanismo”. Lapidadas de modo sofisticado, cada imagem de si e de seu companheiro Federico forma um repertório de situações e gestos numa coreografia que fala das relações afetivas, da cumplicidade e outras situações conjugais.


Pendolo di Federico, 2009. Água-forte 42 x 30 cm
As gravuras do álbum Pied-à-terre fazem parte da série  Minha Casa  descrevem o lugar simbólico de cada ser humano no mundo.